O que é, como se pega e formas de prevenção da Tuberculose foram as questões elucidadas durante a palestra de prevenção ao agravo, nessa quinta-feira (08/11), na Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) , para mais de 300 servidores da unidade.

A subdivisão de Medicina Preventiva da COMARA, que organizou o evento, contou com o apoio da Coordenação Estadual de Combate à Tuberculose da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA). A palestra teve como objetivo conscientizar e sensibilizar o efetivo civil e militar da organização sobre a importância de prevenir e tratar a doença, que já acomete um terço da população mundial, e tem uma média de dois milhões de mortes por ano em todo o mundo.

O Pará é o maior estado em número de incidência da doença em toda a Região Norte, com cerca de 3.300 casos por ano. As áreas de atenção prioritária são: Belém (2ª capital com maior número de registros da doença), Ananindeua, Marituba, Abaetetuba, Castanhal, Bragança e Santarém.

Odnéa Silva, enfermeira da Coordenação de Combate à Tuberculose, da SESPA, alerta que a tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa. Por isso é importante que todas as pessoas que residem com o paciente tuberculoso compareçam a uma unidade de saúde para a realização de consulta médica e, eventualmente, de alguns exames. Nesse sentido, poderão descobrir os casos e tratá-los corretamente, eliminando as fontes de infecção e quebrando a cadeia de transmissão.

“A tuberculose é uma doença transmitida pelo ar, por esse motivo é importante procurar o médico rapidamente em caso de tosse por mais de três semanas, para iniciar o tratamento e interromper a sua difusão. Infelizmente, ainda vemos as pessoas demorarem muito a buscar ajuda”, lamenta a enfermeira.

Sobre a doença - A Tuberculose é causada por um microorganismo (Mycobacterium tuberculosis) e pode afetar pulmões, ossos, rins e meninges. Entre os sintomas estão tosse seca e contínua, tosse com pus ou sangue no catarro, febre baixa, suores noturnos, fraqueza, cansaço, perda de peso, dificuldade para respirar e dor no peito. Se esses sintomas persistirem por mais de 15 dias é indicado procurar ajuda especializada. O tratamento dura seis meses e deve ser feito até o final, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.